Aqui no Brasil sempre temos algum acontecimento a ser colocado na mídia para que se evite o foco no que realmente acontece no país.
Pego como exemplo a Gripe H1N1, gripe que comprovadamente tem a mortalidade igual a outra gripe comum, mas que está tendo evidência exagerada em todas os meios de comunicação.
Durante este período, tivemos a maior crise do senado brasileiro e a repercussão foi abafada, a interferência do governo federal também o foi. Tivemos ainda a crise do partido que se julgava o mais ético do país, com a saída de uma de suas líderes.
A estatística é simplesmente deixada de lado, ops!!! Políticos não sabem o que é estatística.
Aguardemos as cenas dos próximos capítulos.
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Um comentário:
A questão não é só quantitativa. A gripe chamada "sazonal" era mais letal com pessoas idosas, por isto dizem que a gripe H1N1 tem a mesma letalidade (isso se você acreditar nos números divulgados), mas não o mesmo alvo. A estatística é uma ótima ferramenta, não oráculo. Não mostra, por exemplo, que diferentemente da gripe "sazonal", a H1N1 mata pessoas jovens, muitas saudáveis, grávidas e adolescentes. Bom, você pode achar tudo ser a mesma coisa, número de mortos, e estar certo, mas não é o mesmo grupo atacado, no mínimo.
Mas no fim, as teorias conspiratórias tratarão de explicar que isto é obra do satã americano, e que nosso governo nada podia fazer.
E repare no esforço hérculeo de Ministro e Secretários da Saúde, para minimizar a doença e seus efeitos. Esforço que não repetiram em um décimo que fosse, na hora de combater a doença, para qual o país vai longe de estar preparado.
Ah, ainda sobre a estatística, atualmente mais de 80% de casos de gripe, são de H1N1. Coisa que a estatística e governo também não nos contam, é que ela pode sofrer mutação. Que diliça.
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