A notícia foi lida no blog De Gustibus e quero também dar uma pequena contribuição para o caso, que você pode ler aqui.
Primeiramente quero lembrar que em um post anterior havia escrito que para qualquer situação a desculpa para tomada de decisão de um político está sempre estruturada em três palavras mágicas, são elas: saúde, segurança e educação. Confesso que me equivoquei na palavra segurança, coloque no lugar dela a palavra infra-estrutura.
Foi exatamente estas três palavras que foram utilizadas hoje pelo presidente interino José Alencar: "Nos quatro primeiros anos do nosso governo, o Brasil pagou R$ 600 bilhões de juros. Se tivesse uma taxa de juros nominal pela metade, nós economizaríamos R$ 300 bilhões, que poderiam ser aplicados em Saúde, Educação e Infra-Estrutura"
Da forma como o presidente interino falou dá a entender que as taxas de juros são fixadas por decreto, assim como eram os planos heterodoxos das décadas de 80 e início dos 90 que nos levaram a excelentes condições econômicas.
Como bem postou Shikida em seu blog, tudo é uma questão de custo de oportunidade. Você quer gastar mais do que arrecada, faz-se necessário arrecadar em algum lugar recursos para cobrir o déficit gerado, e ninguém concede recurso se não tiver a remuneração que pensa ser justa.
Então, antes de criticar e fazer pressão com jargões já conhecidos lembre-se de colocar as finanças em dia. Todos gostariam de ter juros mais baixos, mas a tomada de decisão precisa ser feita com base em dados sólidos. Já tivemos aventuras demais em nossa economia.
Para quem tiver interesse em ler a ata do copom, ela está disponível aqui.
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