sexta-feira, julho 06, 2007

O que é isso companheiro?

Como se já não fosse suficiente o gasto com um avião para o presidente que mais viaja na história deste país, agora será comprado dois helicópteros.

Por serviram autoridades, necessitarão ter revestimento de couro, ar-condicionado, uma mesa para despachos e um minirrefrigerador. Além disso, precisam ter um motor com redução de ruídos.

Gasto muito necessário.

Hayek em Quadrinhos

O Caminho para a Servidão em quadrinhos, acompanhe neste link.

Via Pensadores Brasileiros.

Volta ao Passado

A inflação registrada no primeiro semestre se comparada ao mesmo período de 2006, teve um aumento de 35%, ou seja, primeiro semestre de 2006 a inflação acumulado foi de 1,54% e no primeiro semestre de 2007 foi de 2,08%.

O que mais me surpreende na notícia, é o fato de logo depois de noticiarem o aumento da inflação, nos darem a entender de que isto nos permitiria um maior reajuste nos salários. Já passamos por este período de termos reajustes mensais para repor inflação.

E honestamente, não tenho nenhuma saudade daquele tempo. Induzir a população a acreditar que inflação é algo positivo, pois trará aumento salarial é do mais baixo argumento utilizável.

Eu não quero precisar ir ao super e lotar meu carrinho no dia que recebo meu salário. Eu quero poder fazer planejamento do que posso adquirir via prestações fixas, ou quem sabe poder planejar do quanto tempo precisarei para adquirir algo, sem ter o medo do produto fugir do meu alcance pelo fato da inflação estar corroendo meu salário.

Leitores, não caiam nesta bravata de que inflação é bom porque aumenta seu salário. Peço que recordem o que o controle rigoroso da inflação já permitiu que você adquirisse durante este período que se estende desde 1994.

Aposto que conseguiram planejar a aquisição de seu carro, talvez do seu imóvel ou ainda a abertura de um negócio próprio, talvez ainda o pagamento de uma universidade para seus filhos ou quem sabe para você mesmo. Tudo graças a segurança que o controle da inflação trouxe a este país.

quinta-feira, julho 05, 2007

quarta-feira, julho 04, 2007

Liberal, Libertário e Neoliberal

Hoje é o dia para entender um pouco mais sobre economia. O De Gustibus faz você entender muito bem a diferença entre cada um.

Vale a pena conferir.

Lei da Utilidade Marginal Decrescente

Para que você entenda a lei que está descrita no título acima, por favor, acesse o link do Rabiscos Econômicos.

Uma explicação de fácil entendimento da lei.

Limpando a Sujeira



Fonte: Sponholz.

Liberdade Urgente

Reinaldo Azevedo solicitou a divulgação do texto abaixo, vai na íntegra para vocês:

Considero o texto que vai a seguir um dos mais importantes já publicados neste blog. Nunca fiz isto, mas faço agora: reproduzam-no por aí, passem adiante, façam com que se multiplique. Ele identifica um método de ação do governo Lula, do chavismo à moda da casa. Denuncio aqui os instrumentos a que pretende recorrer o governo para implementar entre nós o bolivarianismo light. Porque o PT sabe que não pode fazer da Rede Globo a sua RCTV, resolveu estrangular a emissora financeiramente. No mundo ideal do petismo, devemos ficar todos subordinados à TV de Franklin Martins, que não precisa do mercado para existir, ou à TV Record — que, se ficar sem anunciantes, jamais ficará sem a Igreja Universal do Reino de Deus, dona do partido do vice-presidente e de Mangabeira Unger, aquele secretário que fala uma língua mais incompreensível do que a do Espírito Santo quando baixa em Edir Macedo — deve baixar, eu suponho. Também vou me penitenciar. Dizem que sou arrogante, que nunca assumo um erro. A segunda parte, ao menos, é mentirosa. Errei, sim. Errei na única vez em que apoiei, ainda que parcialmente, uma proposta do governo Lula. Fui enganado pelo ministro da Saúde, José Gomes Temporão. Uma recomendação: eis um nome do governo Lula que deve ser visto com muito mais cuidado.

Ufa! A introdução já ficou longa demais. Como sabem, o governo quer limitar o horário da propaganda de cerveja na televisão. E também enrosca com o seu conteúdo — Temporão, por exemplo, invoca com a tal “Zeca-Feira”. Mais: diz que a publicidade glamouriza o consumo do produto... No programa Roda Viva eu lhe disse que era favorável à limitação de horário para a propaganda, mas contrário a que o governo se metesse no conteúdo publicitário. Ora, isso seria nada menos do que censura. E o Conselho Nacional de Auto-Regulamentação Publicitária é um órgão que funciona, sim, senhores! Só falta agora a gente ter um Romão Chicabom também na Saúde...

É claro que a limitação da publicidade acarretaria uma diminuição de receita para as emissoras de TV. "Fazer o quê?", pensei. "Aconteceu isso quando se proibiu a propaganda de cigarros; que procurem novos nichos, novos produtos, novas fontes de receita". Eu, o liberal tolo diante de um petista... Nova pretensão anunciada pela Anvisa (Agência Nacional de Vigilância Sanitária) deixa evidente que a limitação da propaganda de cerveja tem mais a ver com a saúde do governo Lula do que com a saúde dos brasileiros. Eu passei a considerá-la parte de uma estratégia para asfixiar as emissoras que dependem do mercado para viver: que não têm estatais ou igrejas de onde tirar a bufunfa. Fui um idiota. Não apóio mais. Penitencio-me.

A Anvisa, órgão subordinado ao Ministério da Saúde, agora quer limitar ao horário das 21h às 6h a propaganda de alimentos considerados poucos saudáveis, "com taxas elevadas de açúcar, gorduras trans e saturada e sódio" e de "bebidas com baixo teor nutricional" (refrigerantes, refrescos, chás). Mesmo no horário permitido, a propaganda não poderia conter personagens infantis e desenhos. Segundo a Abia (Associação Brasileira das Indústrias de Alimentação), isso representaria um corte de 40% na publicidade do setor, estimada em R$ 2 bilhões em 2005. Dos R$ 802 milhões que deixariam de ser investidos, aos menos R$ 240 milhões iriam para a TV — a maior fatia, suponho, para a Rede Globo.

Virei caixa dos Irmãos Marinho agora? Não! Virei guardião da minha liberdade. É evidente que se tenta usar a via da saúde para atingir o nirvana da doença totalitária. É evidente que estão sendo criadas dificuldades para as emissoras — e, a rigor, nos termos dados, para todas as empresas que vivem de anúncios — para vender facilidades. O ministro Temporão, que ainda não conseguiu fazer funcionar os hospitais (sei que a tarefa é difícil; daí que ele deva se ocupar do principal), candidata-se a ser o grande chefe da censura no Brasil. Na aparência, ele quer nos impor a ditadura da saúde; na essência, torna-se esbirro de um projeto para enfraquecer as empresas privadas de comunicação que se financiam no mercado — no caso, não o mercado do divino ou o mercado sem-mercado das estatais.

Imagine você, leitor, que aquele biscoito recheado (em SP, a gente chama “bolacha”) que sempre nos leva a dúvidas as mais intrigantes (Como as duas de uma vez? Separo para comer primeiro o recheio? Como o recheio junto com um dos lados?) seria elevado à categoria de um perigoso veneno para as nossas crianças — mais um querendo defender as crianças! —, que serão, então, protegidas por Temporão desse perigoso elemento patogênico. Mais: mesmo no horário permitido, a propaganda teria de ser uma coisa séria, né? De bom gosto. Sem apelo infantil. O Ministério da Saúde é uma piada: quando faz propaganda de camisinha, sempre recorre a situações que simulam sexo irresponsável. Mas não quer saber de desenho animado em propaganda de guaraná. A criatividade dos publicitários, coitados, teria de se voltar para comida de cachorro. Imagine o seu filho, ensandecido, querendo comer a sua porção diária de Frolic, estimulado pela imaginação de publicitários desalmados.

Assim como o governo pretendia impor a censura prévia na presunção de que os pais são irresponsáveis, agora quer limitar a propaganda de biscoito e refrigerante porque as nossas crianças estariam se tornando obesas e consumistas.

Estupidez
A proposta não resiste a 30 segundos de lógica. É evidente que biscoito não faz mal. Biscoito não é ecstasy. Em quantidades moderadas, de fato, não havendo incompatibilidade do organismo com os ingredientes, até onde sei, faz bem. Se o moleque ou a menina comerem um pacote por dia, acho que tenderão a engordar. Acredito que há um limite saudável até para o consumo de chuchu... Ora, carro também mata. Aliás, acidentes de automóveis são uma das principais causas de morte no Brasil. A culpa, quase sempre, é da imprudência do motorista ou das péssimas condições das estradas. Nos dois casos, é preciso usar/consumir adequadamente a mercadoria. A Petrobras é uma grande anunciante — e certamente estará no apoio à TV de Franklin Martins. Os produtos que ela vende poluem o ar e aquecem o planeta (sou de outra religião, mas dizem que sim...). A publicidade, então, deverá estar sujeita a severas limitações?

Uma pergunta: água entra ou não na categoria das “bebidas com baixo teor nutricional”? O ridículo desses caras é tamanho a ponto de propor limites à propaganda de água? Ela alimenta mais ou menos do que um copo de coca-cola ou de mate? E de lingüiça, pode? A gordura animal em excesso também faz mal à saúde. Quem garante que o sujeito não vai consumir o produto todos os dias, até que as suas artérias se entupam? Não ande de moto. Há o risco de cair. Numa bicicleta, você pode ser atropelado. E desodorizador de ambiente do moleque que quer fazer “cocô na ca-sa do Pe-dri-nho”? Pode ou não? Não fere a camada de ozônio?

Nazistas
Observem: se isso tudo fosse a sério, fosse mesmo com o propósito de cuidar da saúde dos brasileiros, já seria um troço detestável. Sabiam que os nazistas foram os primeiros, como direi?, ecologistas do mundo? É verdade: não a ecologia como uma preocupação vaga com a natureza, mas como uma política pública mesmo. Hitler gostava mais de paisagem do que de gente, como sabemos. Eles também tinham uma preocupação obsessiva com a saúde, com os corpos olímpicos. O tirano odiava que se fumasse perto dele, privilégio concedido a poucos. Mas o mal em curso não é esse, não.

A preocupação excessiva do governo nessa área, entendo, é também patológica, mas a patologia é outra. Por meio da censura prévia — de que foi obrigado a recuar — e da limitação à publicidade de vários produtos, pretende é atingir gravemente o caixa das empresas de comunicação, que fazem do que conseguem no mercado a fonte de sua independência editorial. Ora, é claro que, sem a publicidade da cerveja, dos alimentos e do que mais vier por aí, elas ficam, especialmente as TVs, mais dependentes da verba estatal e do governo.

O raciocínio é simples: vocês acham que a porcentagem da grana de estatais no faturamento global é maior numa Band ou numa Globo? Numa Carta Capital ou numa VEJA? No Hora do Povo ou no Estadão (a propósito, veja post abaixo)? Os petistas não se conformam que o capitalismo possa financiar a liberdade e a independência editoriais. Quer tornar essas grandes empresas estado-dependentes. Quanto mais se reduz o mercado anunciante — diminuindo, pois, a diversidade de fontes de financiamento —, mais se estreita a liberdade.

Golpe
Trata-se, evidentemente, de um golpe, mais um, contra a imprensa livre. E por que digo que o alvo é a Globo? Porque, afinal, ela concentra boa parte do mercado publicitário de TV — é assim porque é melhor e mais competente, não porque roube as suas “co-irmãs” — e porque, no fim das contas, o que importa mesmo a Lula é aparecer bem no Jornal Nacional. E ele deve considerar que isso é tão mais fácil de acontecer quanto mais ele disponha de instrumentos para tornar difícil a vida da principal emissora do país. Acho que vai quebrar a cara.

E Temporão, tenha sido ou não chamado à questão com esse propósito, tornou-se o braço operativo dessa pressão. Curioso esse ministro tão cheio de querer impor restrições do estado à vida e às opções das pessoas. É aquele mesmo que já deixou claro ser favorável à descriminação do aborto até a 14ª semana porque, parece, até esse limite, o feto não sente dor, já que as terminações nervosas ainda nem começaram a se formar. É um ministro, digamos, laxista em matéria de vida humana, mas muito severo com biscoitos. O que faço? Recomendo a ele que tenha com as crianças que estão no ventre o mesmo cuidado que pretende ter com as que querem comer Doritos?

Eis aí o caminho do nosso bolivarianismo. A terra está amassada pelo discurso hipócrita da saúde. Farei agora uma antítese um tanto dramática, cafona até, mas verdadeira: essa gente finge cuidar do nosso corpo porque quer a nossa alma.

*PS: Reitero: divulguem este texto, espalhem-no na Internet, montem grupos de discussão no Orkut, passem a mensagem adiante, mobilizem-se.

Dinheiro em Árvore?

Ao que parece a Assembléia gaúcha está pensando que dinheiro dá em árvore. Solicitaram uma suplementação de R$10 milhões. A governadora prontamente deu a seguinte resposta:

"A gente não está conseguindo pagar nem os salários. Existe uma limitação, que se chama materialidade do Orçamento. Se tem Orçamento, estabelece para onde ele vai. Se não tem, não adianta que não cai da árvore".

E acreditem, a Assembléia sentiu-se ofendida com a resposta da governadora. Fico com uma pena destes trabalhadores que se esforçam muito para receber seu dinheirinho no final do mês.

Charge



Fonte: Sponholz

terça-feira, julho 03, 2007

Dia Seguinte

Um ótimo post do Reality is Out There:

Quando chegou ao mercado farmacêutico, em 1999, a missão da pílula do dia seguinte era ser o último recurso de quem foi vítima de estupro, de uma camisinha furada ou esqueceu de tomar um comprimido da cartela de anticoncepcional . Oito anos depois do aparecimento, o mau uso desse recurso virou vilão. Uma pesquisa realizada pelo Programa Estadual da Saúde do Adolescente revelou que, de cada 10 meninas que recorrem à pílula, seis não usaram nenhum tipo de prevenção na hora do sexo.

Oba ou Epa?

Escolha em qual turma você se encontra, na turma do Oba! ou do Epa!. Eu já fiz minha escolha.

Uma Solução para o Caos Aéreo

O De Gustibus já havia postado no blog a respeito de uma solução para o caos aéreo. Resolveu ajudar o governo novamente com uma possível solução:

Aí vai uma sugestão simples: incentivos econômicos. Crie-se uma multa, na forma de devolução de parte do valor da passagem. Não é uma idéia nova, mas talvez o que não tenha sido pensado é sobre quem deve arcar com o ônus da multa. Em minha proposta modesta, o valor do ressarcimento seria dividido entre a ANAC e a companhia aérea. Seria uma média ponderada na qual os pesos seriam definidos pela responsabilidade de cada um. Como medir isto? Há várias formas. Uma opção seria fazer uma pesquisa com os passageiros de cada vôo nos quais haveria uma cédula simples: a culpa é: a) da ANAC, b) da companhia. Votos em branco contariam contra ambos. Um acordo com as companhias de telefonia celular tornaria esta votação barata e de apuração imediata (um placar no aeroporto tornaria pública a divisão do valor da multa, sem necessidade da possível corrupção de se criar outro órgão para fiscalizar a pesquisa...).

Clique no link acima para ler a proposta completa.

segunda-feira, julho 02, 2007

Maravilha da Natureza


Se você for daquelas pessoas que fazem lista do lugares a se visitar antes de morrer, por favor, coloque este lugar na sua lista. Trata-se do Canyon de Fortaleza, em Cambará do Sul.
Um lugar de perder o fôlego.
Uma dica para quem quiser visitar, hospede-se em Canela (tem mais opções), saia pela manhã (118Km de distância). Dizem que a melhor hora para a visita está entre 10 e 13 horas, não tive a sorte de ver o canyon por completo.
Outra dica, o acesso é bastante precário, são em torno de 20Km de estrada de chão, e não há estrutura de almoço, banheiros . O almoço pode ser feito na volta em um lugar bastante aconchegante chamado de O Casarão.
Na mesma cidade existe o canyon mais famoso do Brasil, o Canyon de Itaimbezinho. Não fui visitar desta vez, mas estou preparando uma próxima para este.
Fantástico.