A cidade onde moro atualmente (Santa Cruz do Sul) ficou completamente vazia durante as festas de fim de ano. Já comentava com minha esposa durante a ida para a casa de nossos pais durante o natal, que em Santa Cruz deveriam existir poucos santa cruzenses, pelo fato de passarmos por diversos carros com placas desta cidade.
Mas parece que não ocorre somente por aqui, Porto Alegre também existe uma grande saída de pessoas, seja para o litoral ou para outra localidade. Vocês devem estar se perguntando o que tudo isto tem a ver com o título do post.
A notícia está aqui. Com este fluxo de saída, sendo que grande parte ocorre através de veicúlos, faz-se necessário completar o tanque de combustível. Aumento de demanda por um produto faz com que seu preço suba, e foi exatamente o que os postos de combustíveis fizeram, um aumento médio de R$0,15 por litro, claro que durante o verão (janeiro e fevereiro) os preços terão uma queda, por grande parte das pessoas estarem de férias. Istó é a economia diretamente ligada à sua vida.
Mas o que mais me intrigou não foi a suba no preço do combustível, e sim, porque isto não se repete nas demais cidades onde ocorre este fluxo de pessoas para fora da cidade onde residem? Santa Cruz do Sul ficou deserta entre Natal e Ano Novo e os preços dos combustíveis ficaram exatamente os mesmos.
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4 comentários:
Correlação não quer dizer necessariamente causalidade. Talvez seja o caso. Mas não conheço o mercado de combustíveis. Só tou especulando.
correlação não indica necessariamente causalidade.
sem pressa agora:
o fato de ter havido um aumento do preço da gasolina no período em que as pessoas estão viajando não significa que uma coisa tenha sido causa da outra.
tanto que você mesmo falou de locais em que as pessoas também estão viajando e o preço não subiu.
e poderá haver ainda cidades em que as pessoas não estão viajando mais do que o normal e o preço mesmo assim aumentou.
enfim, as coisas estão correlacionadas em certa medida, mas pra estabelecer a relação de causalidade teria que ter um grupo de controle.
Concordo com você. E quanto maior o número de informações do grupo de controle melhor será o resultado da causalidade.
Mas pelo que entendi da reportagem é algo extremamente comum de acontecer todos os anos neste período em Porto Alegre.
O que mais me intriga é porque isto acontece em Porto e nos demais municípios não existe este acontecimento.
Claro, supondo que exista esta correlação que o texto aborda.
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